Faz
tempo que eu não torcia tanto num jogo de futebol. Mas fazer o quê? Logo o
Boca, algoz dos brasileiros várias vezes, resolveu ser “meia boca” justamente
contra o Corinthians. Eu falo que não dá para confiar nos hermanos. Enfim, demorou, mas chegou a vez do Bando de Loucos conquistar a
América. Se vence no esporte quem sabe perder, lá vai meu parabéns ao Timão.
Depois de muitas tentativas, incluindo uma eliminação precoce na Pré-Libertadores,
o Corinthians fez tudo certo desta vez. A grande arma da equipe de Tite não foi
ter uma grande estrela – se bem que o iluminado Romarinho, surpresa na Argentina, e o inspirado Emerson,
com os dois gols no Pacaembu, se candidataram a heróis da Fiel. O segredo
alvinegro foi apostar num grupo coeso e focado no objetivo. Com uma campanha invicta,
o sonho, que já estava virando pesadelo, virou realidade. Além de voltar a
sentir emoção com o futebol, essa quarta-feira me trouxe a certeza de o quanto
é bom morar no refúgio da Serra Gaúcha. Vamos combinar que encontrar
pessoalmente um corintiano nesta semana ninguém merece!
quarta-feira, 4 de julho de 2012
domingo, 1 de julho de 2012
Fúria Na Medida Certa
O
melhor time do mundo? Barcelona. A melhor seleção do mundo? Espanha. Essas duas
respostas saem prontas, unanimidades reconhecidas até pelos torcedores rivais.
Agora, a próxima pergunta é bem mais difícil: num hipotético jogo entre o Barça
e a Fúria, quem levaria a melhor? Há quem diga que a Espanha nunca chegará a
ser o Barcelona, porque o destino quis que Messi nascesse argentino. Por outro
lado, se a Espanha não tem o pequeno mago, tem o gigante Casillas, segurança na
defesa e liderança capa de unir os craques de Barcelona e Real Madrid em busca
do mesmo objetivo. Outro gol a favor da Espanha é que se o Barça passou essa temporada
sem títulos, a Fúria continua imbatível. Como todo grupo campeão, os espanhóis
deixaram o melhor para a final. Depois de uma campanha com um empate na
primeira fase e a vaga para a decisão garantida apenas na disputa dos pênaltis,
a Espanha levantou a taça com uma convincente goleada de 4 a 0. Deu dó dos
italianos, mas não tem muito o que fazer: tem seleção que encanta, tem seleção que
ganha. A Espanha encanta e ganha. A Copa de 2014 pode até ser nossa, mas, a não
ser que mude muita coisa até lá, a taça é espanhola, Fúria na medida certa.
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