domingo, 4 de dezembro de 2011
Título para o Doutor
Hoje eu deixei a rivalidade
entre Palmeiras e Corinthians de lado para torcer para o título do Timão, justa
homenagem ao “Doutor Sócrates”, corintiano de corpo e alma. O mundo do futebol
perde mais que um gênio. Sócrates não era um simples boleiro. Era médico formado e homem de muitos
conhecimentos, com um viés político e cultural que ia muito além do universo dos gramados. No jogo da vida, Sócrates teve os seus problemas, mas quem não os têm? O que
fica desta despedida é que no duelo contra o álcool não há vencedores. Na vida
que segue, a rodada repleta de clássicos regionais foi um digno adeus. A cada
gol marcado, Sócrates vibrou de sua nova esfera. A taça deste ano é para você.
Descanse em paz Doutor!
Na Raça
A participação da seleção
brasileira na Copa do Mundo de Vôlei do Mundo não foi a que todo mundo
esperava. Com uma campanha irregular – três derrotas em 11 jogos - o título não
veio e até a vaga olímpica ficou ameaçada até a última rodada, mas foi carimbada hoje de manhã com a vitória em cima do Japão. Um susto e
tanto, mas que terminou com um exemplo de superação deste grupo que eu não me
canso de admirar. É impressionante a capacidade dos nossos garotos de
administrar a pressão. Depois de estar perdendo por 2 sets a 0, a virada na
penúltima rodada contra a Polônia é o símbolo da raça deste grupo. E o grande
maestro desta reação foi o levantador Bruninho, que mudou o ritmo do jogo com
levantadas mágicas, além de bloqueios e até de uma cortada sensacional. Depois
do que ele demonstrou na Copa do Mundo não há mais espaço para essa conversa mole
sensacionalista que ele só está na seleção por ser filho do Bernardinho. Bruninho
está lá porque joga e muito. Simples assim!
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