quinta-feira, 27 de junho de 2013

Não Entendi

O Franca Basquete acaba de anunciar que fechou o grupo para a temporada 2013/2014. Depois de uma temporada de encher os olhos da torcida, o grupo francano manteve uma base com Figueroa, Cauê, Léo Meindl, Lucas, Jhonatan e Socas. Para completar este elenco de qualidade, o Franca trouxe quatro reforços: Paulão, Feliz e os americanos Hayes e Basden. De todas as novidades, a que mais me empolga é o Paulão. Na temporada passada, em Brasília, ele estava um pouco acima do peso, mas realmente acredito que pode ser o “pivozão” que Franca não tinha – para mim, o Lucão tem que ser deslocado para a função 4 e jogar lado a lado com o Paulão. Também gosto do Feliz. Ainda não o vi muito em quadra, mas acredito que tem potencial e segue a filosofia implantada no ano passado de Franca apostar em novos talentos. A contratação de Hayes, bem criticada nas redes sociais, até que não discordo tanto. Não sei a que preço ele veio, mas se veio por um salário “normal”, acredito que ele possa ser importante no revezamento da equipe – afinal, repito que a titularidade do garrafão tem que ficar com Lucão e Paulão. Agora, o retorno do Basden não entendi: não é o arremessador decisivo que o time precisa, não é jovem e não deve ser barato. Mas, enfim, agora que já foi contratado não adianta criticar. Vamos dar um voto de confiança ao Lula, que desenvolveu um projeto magnífico na última temporada. Confesso que agora estou um pouco apreensivo – só não fico desesperado porque Cauê e Léo já mostraram que estão prontos para serem titulares. Vou continuar torcendo e só espero que o torcedor francano não termine a temporada tendo que resgatar o mestre Renato Russo: “quando nascemos fomos programados a receber o que vocês nos empurraram com os enlatados dos U.S.A.”

Força Espanha

Fiquei muito feliz com a chegada do Brasil à final da Copa das Confederações. Sinal de que Felipão e seus pupilos estão no caminho certo: mostraram determinação e uma significativa evolução. Mas agora, no tão esperado duelo contra Iniesta e Cia., vou torcer pela Espanha. E não me chamem de “vira-casaca”. Os motivos desta escolha são genuinamente brasileiros. Afinal, uma eventual conquista verde-amarela poderia abafar as vozes que ecoam nas ruas de todo Brasil. Estas manifestações, pelos mais variados motivos, precisam ser ouvidas, desde que de maneira organizada e pacífica. Outra coisa: se o Brasil quer ter esperança de que pode ser campeão mundial no ano que vem, este caminho não passa pelo troféu da Copa das Confederações. Vencer a Espanha a um ano da Copa daria a falsa impressão de que o Brasil está pronto. Tudo que não precisamos agora é de um time acomodado. Melhoramos, é verdade, mas muito ainda tem que ser feito, dentro e fora dos gramados. Enfim, seja pelo lado social, seja pelo lado esportivo, a derrota do Brasil no próximo domingo será nossa maior vitória. Então, força Espanha!