sábado, 21 de abril de 2012

Para Pensar

A final da Superliga masculina entre Cruzeiro e o Vôlei Futuro/Araçatuba chama a atenção por um detalhe: ao contrário da final feminina entre Rio e Osasco em que metade da seleção brasileira estava de um lado e a outra metade do outro, entre os homens nenhuma das grandes estrelas da seleção do Bernardinho estava em quadra. Não conheço o vôlei tão a fundo para fazer uma análise se a ausência dos craques da seleção na final é só uma curiosidade ou revela alguma necessidade de mudança. Já falei outras vezes no blog da admiração que tenho pelo Bernardinho e, tudo que o Brasil ganhou nos últimos anos, com certeza fala por si só. Além do mais, uma renovação radical na véspera das Olimpíadas não seria nada produtiva. Então, muita calma nesta hora. Isto vale para a mídia, que aproveitou a final deste sábado para pressionar pelo retorno do levantador Ricardinho à seleção. Realmente ele não tem que provar mais nada em quadra, mas o Bernardinho sabe, melhor do que ninguém, que a vitória começa no equilíbrio psicológico e na força da união de todos. Por isso eu, particularmente, continuaria sem convocar o Ricardinho. Para mim, se é hora de fazer alguma mudança, a aposta tem que ser no levantador William, que liderou o Cruzeiro na conquista da Superliga. Afinal, um atleta que tem o apelido de “Mago”, realmente é alguém para o Bernardinho pensar.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Só Falta Um

Após uma campanha irregular na fase de classificação que obriga Franca a vencer pelo menos uma vez fora de casa para avançar no playoff do NBB, a equipe cumpriu essa missão contra o Paulistano. Depois dos três primeiros quartos consistentes, Franca conseguiu uma vitória em São Paulo mais tranquila do que a no Pedrocão. É lógico que um resultado como esse é alcançado a partir de uma soma de fatores, mas se tiver que resumir a melhora do time em apenas uma causa, para mim a resposta é simples: os 27 minutos em quadra do pivô Ivanovic. Mesmo ainda cometendo alguns erros primários, o sérvio é o que Franca tem de melhor embaixo da cesta. Mais do que os nove pontos e os seis rebotes de Ivanovic, a presença do legítimo pivô 5, por si só, libera os outros jogadores da equipe. O melhor exemplo disso é o Drudi. Sem precisar ficar sobrecarregado no garrafão, ele jogou solto para ser o cestinha e o mais eficiente da partida. É lógico que ainda falta a terceira e decisiva vitória, mas até agora Franca está cumprindo a risca o roteiro de sucesso na primeira rodada dos playoffs.