A final da Superliga masculina entre Cruzeiro e
o Vôlei Futuro/Araçatuba chama a atenção por um detalhe: ao contrário da final
feminina entre Rio e Osasco em que metade da seleção brasileira estava de um
lado e a outra metade do outro, entre os homens nenhuma das grandes estrelas da
seleção do Bernardinho estava em quadra. Não conheço o vôlei tão a fundo para fazer uma análise se a ausência dos
craques da seleção na final é só uma curiosidade ou revela alguma necessidade
de mudança. Já falei outras vezes no blog da admiração que tenho pelo
Bernardinho e, tudo que o Brasil ganhou nos últimos anos, com
certeza fala por si só. Além do mais, uma renovação radical na véspera das
Olimpíadas não seria nada produtiva. Então, muita calma nesta hora. Isto vale para a mídia, que aproveitou a final deste sábado para pressionar pelo retorno do levantador
Ricardinho à seleção. Realmente ele não tem que provar mais nada em quadra, mas
o Bernardinho sabe, melhor do que ninguém, que a vitória começa no equilíbrio
psicológico e na força da união de todos. Por isso eu, particularmente,
continuaria sem convocar o Ricardinho. Para mim, se é hora de fazer alguma mudança, a aposta
tem que ser no levantador William, que liderou o Cruzeiro na conquista da
Superliga. Afinal, um atleta que tem o apelido de “Mago”, realmente é alguém
para o
Bernardinho pensar.
sábado, 21 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Só Falta Um
Após uma campanha irregular
na fase de classificação que obriga Franca a vencer pelo menos uma vez fora de
casa para avançar no playoff do NBB, a equipe cumpriu essa missão contra o
Paulistano. Depois dos três primeiros quartos consistentes, Franca conseguiu
uma vitória em São Paulo mais tranquila do que a no Pedrocão. É lógico que um
resultado como esse é alcançado a partir de uma soma de fatores, mas se tiver
que resumir a melhora do time em apenas uma causa, para mim a resposta é
simples: os 27 minutos em quadra do pivô Ivanovic. Mesmo ainda cometendo alguns
erros primários, o sérvio é o que Franca tem de melhor embaixo da cesta. Mais
do que os nove pontos e os seis rebotes de Ivanovic, a presença do legítimo
pivô 5, por si só, libera os outros jogadores da equipe. O melhor exemplo disso
é o Drudi. Sem precisar ficar sobrecarregado no garrafão, ele jogou solto para
ser o cestinha e o mais eficiente da partida. É lógico que ainda falta a
terceira e decisiva vitória, mas até agora Franca está cumprindo a risca o
roteiro de sucesso na primeira rodada dos playoffs.
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