quinta-feira, 3 de maio de 2012

Obrigado Hélio Rubens

Dificilmente é o que vai acontecer, mas eu gostaria, sinceramente, que a derrota de hoje para o São José tenha sido a despedida do multivencedor Hélio Rubens do comando do Franca. Depois de mais de 50 anos dedicados ao basquete, Hélio, maestro dentro e fora das quadras, chegou ao nível em que não precisa provar mais nada para ninguém. Filho do precursor Chico Cachoeira, irmão de Totô e Fransérgio, pai de Helinho, discípulo do Pedroca (o “Pai de Tudo”), a trajetória vitoriosa de Hélio se confunde com a própria história do basquete francano. Todo torcedor do Franca tem um imenso carinho pelo Hélio, mas o meu é especial. Além de todas as alegrias em quadra, Hélio Rubens me honrou com o privilégio de ser o autor do prefácio do meu livro sobre o basquete francano. Seja como jogador ou como técnico, Hélio esteve presente em praticamente todas as grandes conquistas do Franca Basquete. Ele também mostrou seu talento na seleção brasileira. São tantas vitórias, tantos momentos de superação, que a única pessoa capaz de manchar essa vida dedicada ao basquete é o próprio Hélio Rubens. Ídolo é ídolo porque sabe, inclusive, a hora de parar. Saia de cabeça erguida, com a certeza do dever cumprido. No mais, obrigado, obrigado e obrigado, Hélio.