O Brasil, via convite Fiba, está oficialmente
confirmado no Mundial de Basquete Masculino. Não é a forma mais honrosa de
chegar lá, mas, depois do fracasso em quadra na Copa América, era a única
alternativa. E vamos combinar que, se a Finlândia merece o voto de confiança da
Fiba, o Brasil, como bicampeão mundial, merece muito mais – os outros dois
convidados são Grécia e Turquia. Por trás desse convite existe um investimento
pesado, inclusive financeiro, para garantir a participação brasileira. Então,
ir ao Mundial apenas para falar que foi é pouco, muito pouco. Que Magnano possa
contar com a força máxima e que as derrotas de 2013 seja um marco da virada do
nosso basquete. Independentemente do resultado, eu gostaria que o Brasil fosse
a surpresa da competição. Misturasse as estrelas da NBA com as jovens promessas
do NBB. Se as meninas do nosso Handebol, com muito menos fama e apoio,
conseguiram, por que os marmanjos do basquete não podem voltar com uma medalha? Afinal, entrar pelas Portas dos Fundos é até admissível, mas sair pela Porta
dos Fundos aí é outra história, muito mais grave.