sábado, 9 de junho de 2012

Messi, a previsibilidade imprevisível do gênio


Para mim, o resumo do jogaço de hoje é o seguinte: o Brasil ganhou da Argentina e perdeu de goleada para Messi. Os três golaços são praticamente idênticos na essência: Messi arranca de longe; se alguém aparecer na frente, simplesmente é driblado; caso contrário, segue numa diagonal certeira até o momento em que, o que aparentemente seria mais um passo, se transforma no chute decisivo de gol. Assim como Garrincha, que sempre driblava para o mesmo lado, o craque argentino não inventa. Messi tem a previsibilidade imprevisível do gênio! O show de Messi só não é mais assustador porque, para a tristeza do futebol e alegria do Brasil, a Argentina não estará em Londres tentando o tri olímpico. Sem o rival argentino, quem sabe o craque em Londres não será Oscar, a nossa ótima surpresa enquanto Ganso ainda é dúvida e Neymar não é nem a sombra do mágico do Santos.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Recomeço

Em primeiro lugar, parabenizo o Hélio Rubens pela sábia decisão de ir em busca do merecido descanso. Ressalto o que já disse no último texto: ídolo é ídolo porque sabe, inclusive, a hora de parar. Na certeza do dever cumprido, obrigado, obrigado e obrigado, Hélio. Em relação ao processo de recomeço do basquete francano, algumas ponderações: fiquei muito feliz com a presença do Edu Mineiro na nova diretoria. Com tantos ex-jogadores radicados na cidade, acho fundamental essa participação nos bastidores de quem vivenciou muita coisa em quadra. Em relação ao novo técnico, eu, particularmente, preferia alguém ligado à escola francana, mas não se pode dizer que o Lula Ferreira é uma má opção. Com certeza é um profissional de muita qualidade. Além do mais, o período que passou na gestão do NBB ajudou, e muito, para afastar a rivalidade do período do COC/Ribeirão. Mais do que a escolha do novo técnico, o fundamental é a escolha do novo time. Se o Lula vier com uma proposta de realmente começar do zero com atletas jovens, tem tudo para dar certo, principalmente a médio prazo. Agora, se quiser trazer seus “homens de confiança”, como Nezinho e Alex, será complicado. Não há o que se falar da qualidade técnica deste grupo, haja vista a conquista do tricampeonato de Brasília no último final de semana. Mas se é para ser um recomeço não se pode partir de uma história que já tem início, meio e quase fim. Bem vindo a Franca e tudo novo, de novo, Lula!