O post de hoje nada mais é do que um pitaco sobre uma polêmica que está bombando no Facebook e no Twitter: a edição especial de 1º de Abril do Globo Esporte de São Paulo, que encerrou com uma reportagem sobre a comemoração do inverídico título do Corinthians na Libertadores da América. Alguém pode alegar que eu não sou corintiano e que, por isso, não deveria nem entrar nesta discussão, mas como o tema envolve jornalismo esportivo, algo tão caro para mim, sinto-me no direito de participar e confesso que não entendo a repercussão de repúdio dos corintianos sobre a reportagem. Para quem viu o programa desde o início, tudo estava em tom de gozação, da apresentação do Tiago Leifert de terno até as reportagens inusitadas, que encaminhavam para um final surpreendente neste “Globo Esporte da Mentira”. Reservar o encerramento desta edição especial para o Corinthians só reflete o prestígio do Timão, que, indiscutivelmente, tem a maior e mais apaixonada torcida de São Paulo. Achei uma brincadeira despretensiosa que não ridiculariza ninguém, muito pelo contrário. É fato que o Tiago Leifert tem um jeito próprio que trabalha no limite de perder a seriedade jornalística e, por algumas vezes, pode até derrapar um pouco, mas não acredito que foi o que aconteceu neste caso. No início não gostava nem um pouco desta nova versão do GE São Paulo, mas hoje tenho certeza de que Leifert é um dos mais promissores profissionais do jornalismo esportivo. Oferecer um novo estilo de apresentação e fazer tudo isso de dentro do maior veículo de comunicação do país não é fácil. Parabéns pela coragem! De toda essa polêmica, fica a certeza de que essa não é a primeira e nem a última vez em que uma brincadeira no mundo esportivo ganha proporções exageradas. Toda vez que isso acontece fico muito preocupado. Se o esporte perder, entre os torcedores, esse tom puro de brincadeira – sem exageros e no limite do lúdico - só sobrarão xingamentos, agressões e brigas campais em estádios e ginásios. Ou seja, não vai sobrar nada!
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